Porto sentido
Da Ribeira à Foz, andámos um dia
Em silêncios cúmplices, em conversas calmas
Em que recordavas momentos passados
A infãncia despreocupada e os amigos antigos
E te revelavas aos poucos
E eu ouvia calada e a ti me prendia
Davas-me a mão e tiravas-me a alma
Que ficou em ti, presa, nos momentos partilhados
No teu encanto e no desejo de estar ali...contigo
Nos momentos calmos, nas ternuras, nos afectos, nos desejos loucos...
Onde andas?