segunda-feira, novembro 21, 2005

Para que falar

Deitada, deixava os pensamentos correr soltos
Pensava nas palavras que nunca te direi
Nas confidências que nunca te farei
Nos sonhos que contigo nunca partilharei
Nos desejos que contigo nunca realizarei
No amor que contigo nunca viverei

Ao fundo tocava uma música que me fazia sonhar
Com momentos vividos e desejos confessos e saciados
Vividos contigo numa vida passada e distante
Num encontro a dois sem limites nem barreiras
Num toque lento, sensual,terno, cumplice e amante
Na troca de olhares que diziam tudo, mudos, sem palavras
E que sem falar partilhávamos
Ao desejar realizávamos
Ao calar dizíamos
Tudo o que eramos juntos
E hoje já não somos
Separados

6 Comments:

Blogger Eu, nos dias de hoje said...

Olá,

Venho agradecer-te a visita. que belo poema, tens tu aqui. Também eu sou Lisboeta de gema, mas adoro Gaia, adoro o Norte do país e por incrivel que pareça, gosto muito mais do norte do que do sul...
Volta sempre.

10:35 da manhã  
Blogger mar revolto said...

Vale sempre a pena falar, amordaçar o que nos vai na alma é que nunca :)

Beijokas da Lina

12:36 da tarde  
Blogger lena said...

gostei de te receber na minha cabana
onde faço o refugio
das minhas palavras
uma cabana isolada,
mas bem pertinho do Mar
assim posso escutar
o sussurro da maré...

e caminhando vim ler-te
e gostei da sensibilidade com que escreves
do teu tocar nas palavras com emoção

fica um beijo meu

lena

8:58 da tarde  
Blogger ¦☆¦Jøhη¦☆¦ said...

Dou-te os parabéns pelo novo aspecto do teu blog, está muito agradável à vista. Quanto ao teu post... é muito bonito, relata algo que não me é estranho...

Um beijo, João.

9:06 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Gostei de te ler! Mais um texto muito sentido e belo...

Beijinhos e boa semana

12:04 da manhã  
Blogger Pedro Nobre said...

Um poema que dá que falar...
Um poema de amor
Um Poema de saudade

Simplesmemte um poema... lindo

Pedro Nobre ;)

1:40 da manhã  

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