domingo, dezembro 11, 2005

Para que esquecer

Imagem em www.gettyimages.com


Porque é que me engano
E digo que te quero esquecer
Se esquecer-te é esquecer a minha razão de viver
E morrer um pouco

É deixar acabar tudo o que me faz querer
E se já morro um pouco
Cada vez que te não consigo ver
Para quê querer esquecer-te
Se para te esquecer
Terei que me perder
De mim
E para te esquecer
Terei que deixar de te ver
E tu estás cravado em mim e na minha mente...para sempre

13 Comments:

Anonymous Anónimo said...

Quando amamos, ornamo-nos num só! Não conseguimos esquecer-nos de nós próprios, não é? Bjinhos.

6:10 da tarde  
Blogger Lagoa_Azul said...

Consegues descrever o que sinto neste preciso momento, só alguém com um amor o consegue descrever tão bem...beijos.

8:49 da tarde  
Blogger Que Bem Cheira A Maresia said...

Continuas a escrever com alma de poeta e transmites sentimentos que nos fazem pensar.

Beijoka das gordas

Lina

10:44 da tarde  
Blogger Francis said...

O teu poema é lindo!
Eu respondi à tua pergunta sobre o nome. Disse que o coloquei assim porque achei que ficava giro. No teu blogue tens EU no meu tenho ELA, enfim, se calhar até nem fica bem. Se não gostares posso mudar :-)
Beijinhos, amiga, e muito obrigado pela tua companhia!

8:40 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

pois é ando desaparecido...isto de ser académico tem-me dado àgua pela barba ;)
de vez em quando lá vou aparecendo, mas o que interessa é que eu apareço...bjs*****

9:26 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Por amor, não deixes acabar esse querer...não queiras esquecer. Adoro passar por aqui...Beijo

2:16 da tarde  
Blogger Carla said...

“Não me esqueço de ti”

Todo o meu Ser é "violado"
Quando o pensamento está em ti...
Embriagas-me o oculto sentido
Não me esqueço de ti...

Todo o meu Ser é "violado"
Quando o pensamento está em ti...

Emoções fortes, sofridas
Vem de dentro do meu Ser
Embriagas-me o oculto sentido
Não posso te esquecer...


Escrito por ≈©≈Ňąd¡®≈©≈ em 22-06-05

11:23 da tarde  
Blogger Pedro Nobre said...

Vimos por este meu comunicar, que foi a feliz contemplada da campanha "Uma frase, um livro".

Muitos parabéns, brevemento o autor do livro irá entrar em contacto consigo.

Saudações Literárias,

Pedro Nobre :)

12:25 da manhã  
Blogger Daniel Aladiah said...

Querida Dalila
às vezes digo que só de transplante e mesmo assim...:)
Um beijo
Daniel

10:03 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Obrigado por duas coisas.
A primeira, pelo prazer que dá partilhar o teu Eu, a segunda por teres espreitado a minha esquina de desabafos!

2:04 da tarde  
Blogger Eu, nos dias de hoje said...

Cá estou eu mais uma vez a palpitar em mais um poema lindissimo.
Boa semana

4:50 da tarde  
Blogger Paulo Silva said...

OLÁ...TENHO TODO O PRZER EM INFORMA-LA QUE FOI A VENCEDORA
DA CAMPANHA "UMA FRASE UM LIVRO"
COMO AUTOR DO MESMO GOSTARIA QUE ME INFORMA-SE COMO A MELHOR FORMA DE EU LHE ENVIAR O SEU PRÉMIO.
PODE CONTACTAR-ME PARA
paulosilva72@gmail.com
GRATO PELA PREFERENCIA.
PAULO C SILVA

10:28 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sinto saudades do dia em que nunca nos encontramos.
Sim, daquele em que não nos vimos pela primeira vez.
Desse em que nunca te tive.
Daquele em que não falaste o que eu queria ouvir.
De nossa primeira noite que jamais houve, quando deixamos de
conhecer-nos biblicamente até o desmaio.
Tenho sede da noite em que nem começamos a beber-nos.
Sinto fome dos momentos em que não estávamos um no outro, devorando-nos
gota a gota.
Poderia desenhar nos mínimos detalhes tudo o que não aconteceu.
O amor que não explodiu; o desejo que não cristalizou; todo esse nada
que não vivemos tão intensamente separados.
É uma saudade tão grande!...
Uma saudade como se nunca tivesse acontecido.
Como este afago que não te mando, e que ainda assim, nunca o receberás.

10:50 da tarde  

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