quinta-feira, dezembro 01, 2005

Sentes?





Sentes?
Uma mão que aí não está
Percorrendo-te o corpo descansado
Sentindo cada milímetro de pele
E o cheiro...ah o cheiro que é só teu

Sentes?
O calor do meu corpo pairando sobre o teu
Embalando os teus sonhos
Construindo os teus desejos
Atiçando as tuas vontades

Sentes?
A força do que sou e do que quero
A vontade de te querer
O sonho de te amar
O pesadelo de te perder
O terror do acabar

Sentes?
A saudade que não parte
A tristeza que aqui mora
A falta de ti em mim
O meu querer sem fim
O meu desejo de ti

Se por força do pensamento
O amor acontecer
Então serás meu para sempre
Porque o meu pensar e o meu ser
São só teus
E só aí e então, o meu eu
Estará de novo pleno e completo
Sem ser só em pensamento

Imagem de José Gama em www.1000imagens.com

6 Comments:

Blogger Carla said...

Quando se ama...sente-se o outro mesmo que a distância fisica os separe...uma ausencia com uma presença quase palpavel eu diria...
Mais um poema lindo...
Cada vez mais apetece passar por aqui.
Bjx

9:27 da tarde  
Blogger butterfly said...

Sem dúvida lindo!!Muito expressivo...Gostei muito!!

Respondendo á pergunta deixada no mue blog, é verdade dói,dói muito mas temos de ser fortes...

Beijinhos e bom fim-de-semana!!

3:44 da tarde  
Blogger Daniel Aladiah said...

Querida Dalila
Fechar os olhos, ouvir e... sentir...
Um beijo
Daniel

5:33 da tarde  
Blogger Squeezy said...

Este texto está deverás fenomenal...axo k está msm mto lindo...

7:24 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Sinto saudades do dia em que nunca nos encontramos.
Sim, daquele em que não nos vimos pela primeira vez.
Desse em que nunca te tive.
Daquele em que não falaste o que eu queria ouvir.
De nossa primeira noite que jamais houve, quando deixamos de
conhecer-nos biblicamente até o desmaio.
Tenho sede da noite em que nem começamos a beber-nos.
Sinto fome dos momentos em que não estávamos um no outro, devorando-nos
gota a gota.
Poderia desenhar nos mínimos detalhes tudo o que não aconteceu.
O amor que não explodiu; o desejo que não cristalizou; todo esse nada
que não vivemos tão intensamente separados.
É uma saudade tão grande!...
Uma saudade como se nunca tivesse acontecido.
Como este afago que não te mando, e que ainda assim, nunca o receberás.

5:53 da tarde  
Blogger lena said...

lindissimo este poema, um sentir em cada verso teu

beijinhos

lena

6:59 da tarde  

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