quinta-feira, novembro 12, 2009

Fénix

Fui engolida num remoinho de vida
Um remoinho sem fim
Que me puxa para o fundo
Me tenta afogar
Procuro fugir
Procuro escapar
Ás vezes parece não ter fim nem fuga

No desenrolar do remoinho me perdi
Fugi de mim
Pretendi não existir a dor e o desespero
De procurar uma solução que parece não existir

Desesperadamente me agarrei a tudo o que sou
A tudo o que tenho
A tudo que sempre quis e sonhei

O remoinho contínua
A dor permanece
A esperança não morre mas abala
E a vida contínua mesmo sem luz

Um dia, que espero breve
Este momento não será mais que um passo
Na aprendizagem da vida
E a vida voltará a sorrir
E o meu eu ressurgirá
Que nem uma fénix que se ergue das cinzas

Uma vez mais
Como ontem
Como antes
Como sempre

quarta-feira, novembro 11, 2009

Amo-te
Porque te amo
Porque não preciso de razões
Para te amar
Amo-te
Apesar das fugas
Dos defeitos
Das marcas que deixas
Indelevelmente fixas na minha alma
E nos meus sonhos
Amo-te
Sem querer pedir que me ames também
Amo-te
Sem esperar que um dia o vejas
Sintas
Ou mesmo adivinhes
Amo-te
Pela simples razão
Que te amo
Porque gosto de te amar
Amo-te
Porque como tão bem diz a canção:
Das lembranças
Que eu trago na vida
Você é a saudade
Que eu gosto de ter
Só assim!
Sinto você bem perto de mim
Outra vez...Me esqueci!
De tentar te esquecer
Resolvi!
Te querer, por querer
Decidi te lembrar
Quantas vezes
Eu tenha vontade
Sem nada perder...