quinta-feira, novembro 12, 2009

Fénix

Fui engolida num remoinho de vida
Um remoinho sem fim
Que me puxa para o fundo
Me tenta afogar
Procuro fugir
Procuro escapar
Ás vezes parece não ter fim nem fuga

No desenrolar do remoinho me perdi
Fugi de mim
Pretendi não existir a dor e o desespero
De procurar uma solução que parece não existir

Desesperadamente me agarrei a tudo o que sou
A tudo o que tenho
A tudo que sempre quis e sonhei

O remoinho contínua
A dor permanece
A esperança não morre mas abala
E a vida contínua mesmo sem luz

Um dia, que espero breve
Este momento não será mais que um passo
Na aprendizagem da vida
E a vida voltará a sorrir
E o meu eu ressurgirá
Que nem uma fénix que se ergue das cinzas

Uma vez mais
Como ontem
Como antes
Como sempre

1 Comments:

Blogger mar_praia said...

:) lindo...

uma afirmação de vida! Um texto lindo para publicar no meu cantinho, qdo voltar a ele :(


Beijocas

1:13 da manhã  

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