sexta-feira, dezembro 30, 2005

Talvez



















Talvez por uma reviravlta do destino
O ano que aí vem
Te traga para junto de mim

Talvez por um simples acaso
Esse mesmo ano me afaste de mim

E me faça ver e querer
O mundo à minha frente
E me faça olhar e desejar
Quem me olha, quer e deseja

E me faça livre
Do que sinto por ti

Talvez....por eu querer tanto
E tão desesperadamente
Venhas tu ter a mim
Simplesmente de presente
Meu e só meu
Finalmente

Afinal sonhar...comanda a vida


Feliz 2006 para todos vocês amigos e passantes, que este 2006 traga tudo o que queremos, realize tudo o que sonhamos, nos traga algo de bom...e muita amizade

Beijokas a todos

quinta-feira, dezembro 29, 2005

Tempestade de desejos














A minha alma fica um vazio insuportável
Quando não estás perto de mim
Fica oca e sem rumo
Numa espiral de desespero sem fim
No afundar da vontade que tenho de ti
Na falta que sinto do que és para mim

A minha alma fica assim
Uma tempestade de luz e cor
Quando ao longe te vê e sente
Que voltaste para perto e por algum tempo
Mesmo que seja só um instante

A minha alma abre-se num remoinho de emoções
Num relampago de alegria e saudade
Quando aqui estás, assim perto de mim
Quando me chamas e vens
Quando me queres e me tens
Fico assim...
Uma luz brilhante e fascinante
Numa noite escura e estrelada
Fico assim...entregue e abandonada
Em ti

Dark side of the moon


















Leva-me para o outro lado da lua
E faz-me tua
Não me mostres o lado escuro e sombrio
Dá-me o lado amor e cor

Para que comigo fique a recordação
Do momento de entrega e de paixão
Para que em mim fique a marca
De ti, do teu cheiro, do teu sabor
Do encontro, dos desejos e do amor

Dos momentos de partilha e cumplicidade
De instantes de desejo e sensualidde
De horas de abandono sem a dor
Do acordar
E não te ter

Leva-me para o outro da lua
E sou tua
Até quando me deixares

terça-feira, dezembro 27, 2005

A bola de vidente


















Queria ser uma bola de vidente
Para saber o que vai na tua mente
Essa mente estranha e que tanto mente
A si mesma

Essa mente que tanto me leva ao cume
da alegria
quanto
à mais profunda tristeza

Essa mente que por vezes te trai
E deixa ver que tens tanto para dar
E que tanto queres receber
Essa mente que no instante seguinte
Te fecha os sentimentos e te deixa indiferente

Essa mente que procuro entender
Que busco perceber
Quando nos raros momentos
Em que mostra o teu verdadeiro ser
Pega em mim e leva-me
Procura-me desesperadamente
E faz-me infinitamente
Feliz

Essa mente que quando se fecha
Quando te afasta de mim
Me abandona e
Me faz profundamente
Infeliz

quinta-feira, dezembro 22, 2005

Feliz Natal




















Um simples cartão de natal
Para os amigos blogueiros
Cheio de carinho e ternura

Um post cheio de velas
Para que nunca vos falte luz, calor
Um post cheio de amizade
Desejando que nunca vos falte ternura e amor

Um desejo de Feliz Natal
De forma pouco inspirada
Deixando por mim falar a música
Pela Mariah Carey tão estupendamente cantada

Feliz Natal a todos
Os que por aqui param
Comentam ou simplesmente passam
Um Natal cheio de luz e cor
Felicidade, carinho e amor

Beijokas

Cartão de Natal para ti



Pensei em desejar-te bom natal
Mas achei que seria banal
Igual
A tantos outros postais de natal





Pensei em dizer-te que sinto a tua falta
Em mim
No meu ser
Que sinto saudade de te ter
Mas tive medo de saber
Que tinhas deitado fora a carta

Pensei em mandar-te uma SMS
Mas achei
Que como tantas outras
Ficaria sem resposta
Ou que seria apagada
Deitada fora
Lançada ao vento

Pensei
Em dizer-te que te quero
Que te procuro
Que em cada passo te perco
Em cada memória te encontro
Em cada rosto te vejo
Em cada carícia do vento te sinto

Mas achei que não quererias
ouvir o que tanto te quero dizer

Pensei em perguntar-te porquê
Mas achei que o teu porquê
Seria a morte da minha alma

Decidi então oferecer-te as duas coisas
Que um dia quiseste roubar
Sem saber que já eram tuas
E mesmo sabendo que as não queres
Toma, são teus, aqui estão
A minha alma e o meu coração

quarta-feira, dezembro 21, 2005

Á luz da lua



Sentei-me numa pedra nua
Numa noite de luar
A luz da lua esbatia-se
Num mar calmo e resignado
Negro, solto, misterioso

Sentei-me nessa pedra sobre o mar
E dele senti o gelo que me tocou
Juntando-se ao gelo de mim
Invadindo a minha alma
Numa sintonia de sentimentos

Olhei para o mar com olhos de perda
E lembrei-me de uma noite antiga
Em que pensei viver um sonho de verão
E afinal...tinha somente começado
Mais um perder na minha estrada
Da vida

Lembrei-me de um mar revolto
Azul profundo e quente
Um céu estrelado e envolvente
Uma noite mágica e perfeita

Lembrei-me de uns olhos castanhos
Que pareciam querer dar-me tudo
De umas mãos quentes e firmes
De uma boca bela e provocante
De uma voz profunda
Sussurrando palavras sem nexo
Outro que não o do desejo e da paixão

Sentada na pedra solitária
Olhando o mar gelado a beijar-me os pés
Lembrei-me de ti e daquela noite mágica
E sorri

Fotografia de T Cairns - www.photo.net

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Mudança e paragem

Amigos, o meu primeiro Blog, o http://moonlight.blog.pt vai ficar temporariamente parado...uma fase temporária que não sei quanto tempo durará. Alguns dos antigos posts, os que mais se encaixam no espírito do novo blog (http://o-meu-alterego.blogspot.com)serão para este transferidos...
Quando a imaginação o ditar o simplesmente mais eu será reaberto...espero que em breve. Os outros blogs continuam...
Beijocas

Pus a mesa



Pus a mesa para dois
A preceito como deve ser
Tudo a condizer

A toalha que mais gostas
Os teus talheres preferidos
O copo de vinho tinto
O guardanapo dobrado em linho fino

O arranjo de orquídeas no centro
Orquídeas brancas e puras
Orquídeas vermelhas e misteriosas
Numa fusão perfeita de ideias e intenções

No forno a tua comida preferida
Um aroma de carinho
Por toda a casa
Um toque de meiguice
Um tratar bem quem se ama

No ar pairava o odor sensual
Da essência de Ylang Ylang
A tua preferida
Aquela que te desperta os sentidos

Em mim pairava o cheiro
Do Chanel Allure
Aquele que te tira do sério
Que te faz sonhar desejos
E realizar vontades

E pairava em mim a nostalgia de ti
Quando à mesa posta para dois
Me sentei só
E só jantei
Na companhia das memórias e da saudade
De ti

domingo, dezembro 18, 2005

Acendes?



Tu, que andas longe de mim e do meu sentir
Acende de novo a esperança e o desejo
Pede-me para dançar um tango argentino
E numa volta do destino
Prende-me a ti para sempre

Liberta em mim o desejo de te ter
Não o apagues, acende-o, revive-me
Trás-me de novo a paixão adormecida
A vontade escondida
Toca em mim e leva-me para longe

Nas asas de um desejo que só nós sabemos ter
Naquela nuvem dourada que só nós sabemos conhecer
No rasto do pó de estrelas que só contigo sei sentir
Na força de um querer de uma vontade de estar, de não partir
E no trilho de emoções que só tu acendes
Só tu crias
Só tu revives
Só tu consegues

Acende de novo a minha alma
Desta vez não como um isqueiro de chama breve e efémere
Mas como uma lareira de chama quente, intensa e eterna
E dá-me vida novamente

sexta-feira, dezembro 16, 2005

Brindas comigo?



Brinda comigo à felicidade
Porque só contigo aqui em mim
Poderá ela um dia ser verdade

Brinda comigo à verdade
Das coisas simples, do amor
Dos sonhos sonhados a dois
Das memórias
Do soltar das ilusões
Da partilha dos desejos

Brinda comigo ao adeus
Mas ao adeus consentido e mútuo
Não aquele imposto e unilateral
Não aquele que deixa rasto de mágoa
Ferida de verdade
Dor que atrofia
Vontade de não acordar

Não brindes comigo à dor
Porque com ela convivo sempre
Não brindes comigo à solidão
Porque essa é minha constante
Não brindes comigo à tristeza
Porque essa dorme comigo
Não brindes comigo ao abandono
Porque...ah esse conheço-o bem
E foi-me imposto por ti
Sem pedir
Sem querer
Sem poder
Evitar

Brinda comigo a mim
Só a mim
Porque brindar a nós dois
Já o não sabes fazer

quinta-feira, dezembro 15, 2005

Lágrimas à chuva



As lágrimas e a chuva confundem-se em mim
Na minha alma desnuda
Nesta noite de inverno

Despi-me de mim e do meu ser
E entreguei-me à solidão do mar revolto
O meu corpo desnudo estremece a cada onda
A minha saudade é lavada por cada gota de chuva

Choro, e as lágrimas
Confundem-se com a chuva que cai
Com os salpicos de mar
Com a dor de te amar
Com a solidão de te querer

Dispo-me do sonho
Visto a desistência da ilusão
Dispo-me do meu querer
Visto a permanência da solidão
Entrego-me a mim e ao meu mar
Ali onde um dia me entreguei a ti e ao teu amar

Onde juntos vimos o nascer do sol
Pisámos a areia fria e solta
Sentimos a água gelada e revolta
Numa madrugada de verão
De mãos dadas, olhos nos olhos plenos de paixão

Olhando o caminho por onde passámos
Procuro agora os trilhos do nosso andar
Mas descubro que foram levados pelas ondas do mar
Como o foram as emoções e vontades partilhadas
Naquela madrugada

terça-feira, dezembro 13, 2005

Pó de estrelas



De repente lembrei-me de ti
Tu que foste tanto para mim
De quem sinto uma saudade maior que a vida
Voltaste a aparecer no meu pensamento

Tu gostavas tanto da vida
Do mar e da lua
Da solidão partilhada a dois
Da arte e de pintar
Da poesia e de dançar
De partilhar sonhos e ilusões


E de repente
Quanto mais atrás do teu eu tu ías
Quanto mais perto do final da busca estavas
Quanto mais perto da felicidade te encontravas
Quanto mais meu eras
A vida acabou contigo
Num fim de tarde quente de Dezembro

Nesse dia uma parte de mim partiu contigo
Uma parte da minha alma gelou eternamente
Um pedaço do meu ser perdeu-se para sempre

E uma lágrima solitária contendo o meu amor
Caiu no mar que tanto gostavas de olhar

Tantos anos procurei uma fotografia tua
Que não a cravada na minha alma
E hoje depois de tantos anos
Ela veio parar do nada às minhas mãos
E revivi o teu sorriso aberto
O teu rosto moreno lindo que amava de paixão

Olhei-te e tomou conta de mim
Uma nostalgia imensa
Uma melancolia infinita
Uma saudade eterna e inesgotável

E fui à varanda olhar o céu
Para ver se a estrela que tu és
Ainda ali brilha para mim

E nela vi um brilho mais forte
Um caminho de pó de estrelas
Vagueando ao meu encontro

Estendi a mão para ele
E senti nesse instante
Meu amor perdido

Novamente na minha alma
Toda a dor da solidão
Da morte da paixão
Sem chance de ser vivida

E senti meu amor partido
O calor do teu ser
O brilho da tua alma
O sonho da tua vida
Inundando-me a mim

Senti-te vivo e meu novamente

Adeus meu lindo
Hoje fizeste-me feliz
Mais uma vez

domingo, dezembro 11, 2005

Para que esquecer

Imagem em www.gettyimages.com


Porque é que me engano
E digo que te quero esquecer
Se esquecer-te é esquecer a minha razão de viver
E morrer um pouco

É deixar acabar tudo o que me faz querer
E se já morro um pouco
Cada vez que te não consigo ver
Para quê querer esquecer-te
Se para te esquecer
Terei que me perder
De mim
E para te esquecer
Terei que deixar de te ver
E tu estás cravado em mim e na minha mente...para sempre

sábado, dezembro 10, 2005

Hoje choro



Fotografia de António Melo

Hoje choro
Sei que o tempo de dizer-te adeus há muito aconteceu
Sei que o tempo de te esquecer há muito chegou
Sei que deveria virar costas a ti e olhar de frente o futuro

Mas que queres?
Simplesmente não consigo
Dizer-te adeus
Virar-te as costas
Acabar com o sonho
Apagar o desejo
Esquecer a saudade
Partir
Deixar-te para trás

Não consigo
E por isso hoje e sempre
Choro e desespero
Por não conseguir
Por insistir
Por perseguir o sonho
Por te olhar e ver em ti o que tu não queres ver
Por te ver e querer
Por te olhar e ficar
Por não conseguir tirar-te de mim
Por viveres tanto na minha alma
Pelas recordações
Dos momentos...das sensações

Mesmo que seja tempo de dizer adeus
Como diz a canção
Eu não consigo
E choro
A minha solidão

Desperto-me ao teu encontro


Fotografia: www.gettyimages.com

Leve e suavemente sinto a tua mão em mim
Lentamente afagando-me os sonhos
Embalando as ilusões
Alimentando os desejos

Sem abrir os olhos entrego-me
Às sensações
Ao despertar dos sentidos
Á plenitude do momento
À força do desejo

Sinto-te meu e dou-me a ti
Perco-me no reencontro do sentir
Afundo-me na redescoberta do querer
Procuro-me no redespertar das sensações
Encontro-me no toque das tuas mãos

O meu corpo desperto
Acaba com a minha calma
O desejo despertado
Invade-me a alma
A alegria de te reencontrar
Morre no acordar

E ver que mais uma vez...só te sonhei

quinta-feira, dezembro 08, 2005

Vem



Abre a mão
Mostra-me o sonho que nela trazes escondido
Partilha-o comigo
Não escondas o sonho - faz dele vida
Não fujas da vida - faz dela sonho
Não sonhes o amor - faz dele presente

Abre a mão - agarra a minha
Vamos juntar os sonhos
Vem, anda, vamos por aí
Sem rumo e sem destino, outros
Que a vontade de estar juntos
Caminhar em passos lentos
Em direcção ao arco-íris
E no fim deste
Encontrar a felicidade

Anda vem...não fujas de ti
Procuro-te desde o início
Encontrei-te aqui
E finalmente encontrei-me a mim

Vem....

Fotografia: www.gettyimages.com

No teu dia




Que neste teu dia
Como que num passe de magia
Todos os sonhos se transformem em realidade
Todos os desejos se cumpram
Todas as vontades sejam feitas
Todas as paixões vividas
E o amor aconteça

Que neste teu dia
Tudo para ti seja perfeito
Todos à tua volta te amem imensamente
Nada seja menos que mágico
Nada seja menos que maravilhoso

Porque neste teu dia
Eu estarei olhando-te de longe
Desejando estar contigo
E mesmo sabendo que esse meu sonho
Não se tornará realidade
Que essa minha vontade não será cumprida
Que o meu desejo não será saciado
Eu estarei aí ao pé de ti
De alma inteira

E sei que embora não me consigas ver
Vais sentir-me
Porque o meu querer é imenso
A saudade muita
O desejo infinito
O carinho inesgotável
E o amor...ainda mora aqui
Em mim

segunda-feira, dezembro 05, 2005

Nos braços de um anjo





Pela janela olhava as estrelas
Numa noite fria de lua cheia
E do nada apareceu um anjo negro
Que me chamou, me fez sinal
E a esse anjo me entreguei
Nessa noite fria de inverno

Ele disse que me levava
Ao encontro da felicidade
Num lugar calmo e sem sobressalto
Sem dor, tristeza ou saudade

Cansada de procurar por ti
Nos braços do anjo me aninhei
E com ele parti
Numa viagem desconhecida
Em direcção ao infinito

O anjo em mim pegou com ternura
E comigo levantou voo em direcção à vida
Dizendo que tinha encontrado
Quem há tanto tempo lhe tinha sido destinado

Sem perceber o porquê
Perguntei-lhe qual era o seu destino
E ele simplesmente disse
Que o seu destino era eu

E nos braços do anjo descobri
Uma nova vida e destino
Um novo caminho

E nos braços do meu anjo descobri
Que os anjos vagueiam eternamente
Procurando como eu
A vida e a felicidade

E que ao encontrar aquela
Que sentem ser a perfeição procurada
O desejo consentido
A paixão desejada
A entrega perseguida
Ao encontro dela seguem sofregamente
Escolhendo muitas vezes perder a imortalidade
Por amor

E por amor num anjo branco me transformei
Porque escolhi a imortalidade etérea
Do meu anjo negro
Á realidade dolorosa
Do meu amor terreno

Fotografia: www.gettyimages.com

domingo, dezembro 04, 2005

A folha de Outono




Caminhava só e sem destino
Quando no meu caminho encontrei
Uma folha solitária, como eu
Em tons de outono

Peguei nela com carinho
Porque sem saber explicar
Aquela simples folha parecia conter
A minha alma e o meu ser

Colorida e solitária
Reflectia o meu sentir
E andando com ela na palma da mão
Por aquele caminho sem destino
Fiz dela companhia e confidente
Ser quase vivo e amigo

Nas cores dela vi e senti
A vontade de viver
A dor do abandono
A queda do querer
A perda do sentir
O não querer deixar e desistir
A força de lutar e persistir
Na busca da vida e do amor

Porque por muito só que se possa estar
Há sempre querer viver e amar
Buscar o destino
Encontrar a alma e esquecer a dor de perder
E fazer acontecer

Fotografia de Kristyna - Olhares.com

quinta-feira, dezembro 01, 2005

Sentes?





Sentes?
Uma mão que aí não está
Percorrendo-te o corpo descansado
Sentindo cada milímetro de pele
E o cheiro...ah o cheiro que é só teu

Sentes?
O calor do meu corpo pairando sobre o teu
Embalando os teus sonhos
Construindo os teus desejos
Atiçando as tuas vontades

Sentes?
A força do que sou e do que quero
A vontade de te querer
O sonho de te amar
O pesadelo de te perder
O terror do acabar

Sentes?
A saudade que não parte
A tristeza que aqui mora
A falta de ti em mim
O meu querer sem fim
O meu desejo de ti

Se por força do pensamento
O amor acontecer
Então serás meu para sempre
Porque o meu pensar e o meu ser
São só teus
E só aí e então, o meu eu
Estará de novo pleno e completo
Sem ser só em pensamento

Imagem de José Gama em www.1000imagens.com